Prendado com uma vista verdadeiramente alucinante e apaixonante sobre a cidade de Lisboa, o Castelo de São Jorge e o rio Tejo, deve a este último e à sua situação privilegiada o nome Tágide. Sala nobre, primorosamente decorada, com vários painéis de azulejos, belíssimos lustres do século XVIII e as fontes de pedra, que instituem um ambiente distinto e requintado. A carta do é uma evolução com respeito pela cozinha tradicional portuguesa. Nuno Diniz é, desde Setembro, o novo chefe do Tágide.

O nome da casa significa, de forma simplificada, papas de milho. É uma iguaria tradicional do Algarve, que pode ser servida como acompanhamento ou como prato principal de uma refeição. Aqui, neste espaço cuidado e elegante, servem-no de várias maneiras, todas elas deliciosas, não estivesse Ezequiel Viegas ao comando da cozinha. Há a opção vegetariana, Fusão de Aromas, Ria Formosa e o Xerém Premium, feito em extratos de caldeirada com lagosta, camarão, lagostins e "Amêijoa Boa" com coentros.

Um clássico na ilha Terceira, com muitos anos de portas abertas, localizado numa zona piscatória de Angra, o que é garante de bom marisco e pratos de peixe acabado de pescar. Com um ambiente familiar, recebem cada cliente como se fosse habitual, condicionam a ementa ao que o mar vai dando, como os emblemáticos filetes de abrótea, não desprezando os prazeres da carne. Por isso, recomenda-se também a alcatra, feita em alguidares de barro como manda a tradição. A refeição fica apenas completa com um quase indescritível pudim, feito com chocolate e amêndoa.

Todos os dias são bons para, ao almoço, ir deliciar-se com uma tachada de comida reconfortante, com história e tradição. Partindo desta premissa, o restaurante Bastardo, no Internacional Design Hotel, em plena Baixa de Lisboa, oferece todos os dias uma sugestão diferente, a €15 por pessoa. A carta do serviço de jantar do restaurante Bastardo está dividida em três animadas fases. Como nas brincadeiras de criança começa-se pela “Partida” (entradas), segue-se pela “Largada” (Pratos principais), terminando na “Fugida” (sobremesas). E cada um destes momentos subdivide-se naturalmente nos pratos, alguns com irreverentes nomes ou servidos com detalhes inusitados.

A elegância do restaurante divide-se entre o pátio, com os seus limoeiros, oliveiras e uma peça de azulejaria da artista Joana Rego, e a belíssima sala interior, onde impera a serenidade dos tons pastel e um ambiente descontraído. Aqui, funde-se a informalidade do bistrô, com a alta gastronomia, assinada pelo chefe Benoît Sinthon, do madeirense Il Gallo d’Oro, e sob batuta executiva de João Espírito Santo. Perninhas de codorniz, cavala fumada e as fantásticas lapas da Madeira, acompanhadas de bolo do caco destacam-se nas entradas, enquanto nos principais pode optar por Fregola Sarda, uma massa a lembrar o couscous, típica …

A Casa de Pasto da Palmeira é uma das mais conceituadas petisqueiras da Foz, no Porto, e já há quem não prescinda de um copo de vinho acompanhado das muitas entradas ou dos pequenos pratos que a casa confeciona. O segredo é partilhar e tudo o que se pede é para dois ou mais. Assim, há tempo e espaço para provar um pouco de tudo. São 12 horas de cozinha sem parar, que começam ao meio-dia e só terminam às doze badaladas da noite. Na lista de iguarias destacam-se: enchidos e queijos para começar, depois o cevadotto de espargos e …

Este restaurante casa perfeitamente com o ambiente requintado e elegante da Quinta do Lago. Entre o lago e as dunas, oferece um serviço muito atencioso, que começa logo com a apresentação dos peixes e mariscos do dia (expostos na montra, logo à entrada). É um espaço informal, que junta bar e piscina, mas ganha outro requinte ao jantar. A esplanada é fabulosa e convida a saborear sem pressas, um excelente chowder de marisco, como entrada. Nos principais, além da oferta diária de peixes para grelhar, tem também um ótimo lombo de salmão Teriyaki e carré de borrego no forno.

É uma das grandes novidades da restauração lisboeta e promete dar que falar nos próximos tempos. A cidade parecia ter saudades de uma mulher a ganhar notoriedade no masculino mundo da gastronomia. A verdade é que esta fama parece estar a casar bem com a personalidade de Ana Moura e até a inspirar novas abordagens. Para quem cozinhar é contar histórias, a jovem chefe acredita ter muitas para contar. Antes de começar o “era uma vez”, explique-se que na cozinha se assume o compromisso entre os clássicos da gastronomia tradicional e a as técnicas arrojadas dos dias que correm, com …

Trata-se de um espaço de grande elegância e requinte, com uma pequena varanda contemplativa para o Rio Cávado, que corre a pouca distância. A experiência na arte da restauração já vem de longe – mais de duas décadas -, ainda que esta (nova) localização tenha apenas cinco anos. Destaca-se o bacalhau à Dona Elvira, de posta farta, mas também o arroz de robalo com gambas, a pescada com arroz de grelos e os filetes de polvo. Nas entradas, não desperdice a broa e os folhados de camarão. Elogie-se as sugestões de vinho do Porto para harmonizar com as diversas sobremesas, …

O restaurante Flow, localizado no centro do Porto, junta os sabores das cozinhas mediterrânica e japonesa, num só espaço. O edificio, já por si emblemático, é um espaço irreverente, onde a modernidade e a tradição do Médio Oriente se cruzam. Acumulando valência de bar e aproveitando ainda o terraço, apresenta diferentes conceitos, resultando numa experiência mais eclética.

A aposta de Pedro Mendes no Maria Pia já começou a dar (bons) resultados. A nova carta é exemplo disso mesmo, com o chefe (sim, o autor do inusitado gin de bolota) a aprofundar a sua veia criativa em pratos como a açorda negra de marisco com choco frito. Apesar de ancorado na Baía de Cascais este não é um restaurante de cozinha tradicional. Respeita-se o produto, mas vai-se muito mais longe, com pratos elaborados e, acima de tudo, plenos de sabor. Ou seja, respeito total pelo produto. Os tártaros refrescam a oferta, mas deve experimentar os raviólis negros de …

O restaurante Os Lusíadas está localizado na zona ribeirinha de Matosinhos, com uma decoração inspirada no livro d´Os Lusíadas. Apresenta um ambiente agradável e uma ementa de pratos tradicionais portugueses, com destaque para os mariscos e para o peixe sempre fresco.

São várias dezenas de metros até ao topo do edifício, mas o elevador supersónico transforma a expectativa de ver Lisboa perto do céu numa viagem de poucos segundos, e a vista justifica a visita. O cenário é magnífico. A decoração elegante, em tons cremes e dourados, as mesas com bonitos atoalhados, acompanhadas do serviço de prata e copos de cristal, tornam o ambiente intimista e muito apaixonante. O serviço de mesa é também responsável pelo sucesso do restaurante.

Facilmente se percebe que a vista a partir da sala é fenomenal, sobre Braga a partir do Santuário do Bom Jesus. A localização serviu de inspiração à cozinha que abraçou toda a gastronomia regional e a reinventou, servindo-a com toques pessoais capazes de surpreender. António Pinheiro, o homem ao comando dos tachos, apresenta versões bem conseguidas de clássicos como o bacalhau à moda de Braga, o cabritinho assado no forno e o arroz de pato à Bracarense. Termine com uma doce sopa dourada, com um pudim Abade de Priscos ou com um leite-creme queimado no momento.

Onde antes estava instalada a Cervejaria da Esquina, nasceu no verão de 2015 a Peixaria da Esquina, de cara lavada, com alguns pratos a ganharem estatuto e a transitarem do antigo espaço, e acima de tudo, uma aposta nos marinados e nas diversas formas de curar o pescado oriundo do Atlântico. Transitaram do anterior espaço, pratos como o casco de sapateira e o prego de atum e abriu-se espaço para muitas novidades. No capítulo “Grelha e Fogão”, encontra propostas que levam o marisco, o camarão ou o bacalhau até açordas, arrozes e cataplanas. Para quem procura, uma viagem mais petisqueira, …

O edifico parece uma caixa, saída diretamente de um filme dos anos sessenta para um campo verde quase junto ao mar. As formas elegantes continuam mal se entra a porta deste restaurante que, afinal de contas, é na verdade um espaço com três salas diferentes para satisfazer todos os gostos. Por baixo há saladas e comida saudável. No andar cimeiro uma nova lista, onde o marisco e o peixe são as estrelas da carta, servidos de forma simples, na brasa ou em caldeiradas. Ao lado, há uma sala requintada, cheia de bom gosto, com a cozinha à vista mas intimista …

A vertente histórica da Quinta de Santa Bárbara está pensada ao pormenor, de tal forma que o seu restaurante foi criado para dar continuidade à experiência, não só pelo espaço, uma antiga adega do século XVI, integrada na unidade de turismo de habitação, mas também pela ementa, inspirada nas origens da gastronomia tradicional. Um dos pratos de assinatura, com lugar cativo na carta, que vai variando ao longo do ano, é o peito de pato assado com mel de urze e gratinado de vegetais. Igualmente competente é a couve tronchuda com bacalhau e ovo escalfado sobre broa.

O Restaurante Termas Vizela divide-se em duas salas, simples e sóbrias, onde os sabores regionais são as grandes atrações. O bacalhau à Zé do Pipo, o cabrito e a costela mendinha assados em forno de lenha ou o polvo à lagareiro são exemplos disso. Por encomenda, o visitante poderá provar outras especialidades como a chanfana de javali e o arroz pica no chão. A garrafeira da casa é também digna de destaque, com numerosas opções.