De portas abertas desde 2007, já se impôs no bem equipado parque restaurativo da cidade de Évora, onde nasceram algumas estrelas da gastronomia tradicional. O jovem chef Joaquim Almeida tem dedicado toda a sua energia ao desenvolvimento do projeto que aproveita (bem) as receitas alentejanas, com algumas (interessantes) recriações. As almofadas recheadas, principalmente as de carne (porco preto ou borrego), são uma das imagens de marca deste espaço, onde a simpatia também marca pontos. Muito bom o arroz de lebre malandrinho. Boa garrafeira.

Visitar o Dona Júlia é viajar pelos sabores autênticos de Portugal, onde todos os sentidos se apuram numa cozinha que prima pela excelência da confeção tradicional, aliada a uma seleção diária e cuidada de produtos locais, frescos e de produção própria. A extensa garrafeira inclui uma seleção surpreendente de premiados vinhos nacionais e internacionais, armazenados com uma tecnologia inovadora para preservar toda a essência do vinho. Tudo isto, aliado a um elegante e exclusivo serviço, com a inconfundível arte do Dona Júlia.

Depois de uma natural desconfiança, este já é um projeto seguro. Estamos em Estremoz e o tradicional puro tinha um histórico a seu favor no que aos peregrinos gastronómicos dizia respeito. Hoje, a Gadanha Mercearia e Restaurante é um espaço incontornável, para não dizer obrigatório. Em ambiente informal, não se negam as raízes alentejanas, antes se inova e experimenta a partir de um património tão rico como é o Alentejo. É salutar ver uma chefe de origem brasileira presentear quem por aqui passa com tesouros como A Revolta das Batatas, Mil folhas alentejano com bacalhau e presunto, Folhado de perdiz …

A vista da Praça da Oliveira, no centro histórico de Guimarães é fenomenal e a esplanada, nos dias quentes, o melhor lugar para ficar surpreendido com as propostas da carta deste restaurante de hotel. Decorado de forma simples mas requintada, fazendo justiça à localização, atrevem-se a apresentar pratos de autor usando, sempre que possível, os produtos da região. O Cabrito assado com arroz de enchidos é um desses exemplos bem como o bacalhau, confitado com louro. Comece a refeição com salmão marinado em zestes de citrinos e salada de rúcula com vinagrete de lima e não se surpreenda se uma …

No idílico espaço da Herdade da Malhadinha Nova, muito perto de Beja, fica um dos poucos restaurantes com cozinha de autor da região. O Gourmet da Malhadinha fica logo à entrada da propriedade, com um ambiente moderno e com mobiliário de design. A carta, da responsabilidade do chef consultor Joachim Koerper, aposta na reinvenção dos pratos regionais usando maioritariamente produtos criados e produzidos na propriedade, como a carne de vaca alentejana DOP, os legumes, o azeite ou os vinhos.

O restaurante Marinheiro, na Póvoa de Varzim, distingue-se desde logo pelo formato do edifício, que faz lembrar um barco. No interior deste amplo restaurante, a decoração também se inspira na comunidade piscatória e a cozinha revela essas raízes poveiras, com inúmeras especialidades regionais de peixes e mariscos. Tamboril à Marinheiro, peixe ao sal, espetada de marisco com lulas, misto de marisco à Marinheiro, arroz de lagosta e, por que não, uma sugestão de carne como cabritinho à nossa moda, são boas opções.

Este restaurante, situado na marginal da Ria Formosa, é um dos mais conhecidos em Cabanas de Tavira, com um bom número de clientes habituais e, normalmente, muita gente à espera, pelo que convém reservar. A cozinha revela-se de grande qualidade, incidindo especialmente em pratos de peixe e marisco, assim como o serviço e a organização.

O restaurante O Talho, em Lisboa, é uma junção de um talho e de um restaurante. A ementa apresenta apenas pratos de carne, sendo que ao almoço pode encontrar menus diários com preços mais acessíveis.

Dos dois armazéns de recolha e venda de sal ficou a traça antiga, a conferir personalidade ao espaço. Tudo o resto é moderno e sofisticado. A cozinha está ancorada na mesma premissa, baseia-se em produtos endógenos e apresenta-os em variações criativas, pela mão do chefe Duarte Eira. É o caso das várias opções de bacalhau, literalmente fiel amigo do Salpoente: com gambas, confitado, contemporâneo, com crosta de broa ou com risotto de sapateira qualquer versão é apetecível. Como alternativa apresenta-se o arroz caldoso de peixes com gambas e coentros, ou o costeletão grelhado na chapa. A garrafeira acompanha a mesa, …

O restaurante apresenta um serviço impecável e uma atmosfera que é, em toda a sua plenitude, de cinco estrelas. Estas são as melhores garantias de uma refeição memorável, neste espaço que gosta também de estar em nome próprio: Salão Nobre. O som de fundo do piano, convida a usufruir de um bom copo de vinho, que encontra em abundância na bem composta carta.

Assumem-se rigorosos na seleção de sabores, exigentes quanto ao serviço e respeitosos no que à tradição diz respeito. Pode, e deve, ser considerado um restaurante clássico da capital daqueles onde, pelo menos uma vez por ano, quem goste de comer bem deve passar. Dão-se ao luxo de prestar mimos aos clientes já raros na restauração. Estacionam o carro, e, na casa de banho dos homens até lâminas da barba há à disposição, para fazer do almoço ou do jantar o momento alto do dia. Depois há a comida, irrepreensível e cheia de sabor. É famosa a sopa rica de peixes …

Com uma sala espaçosa, bonita e bem decorada, onde o destaque vai para a lareira ao centro, que aquece a sala e a alma dos comensais. As tradições são ponto chave na sua filosofia e, apesar de Pedro Nunes ser um criativo, não dispensa a base do receituário tradicional.

Localizado numa rua estreita do centro histórico da Nazaré, é uma casa de ambiente acolhedor, ainda que dividido entre os apetrechos do mar, que justificam o tom taberneiro, e uma segunda sala, mais citadina e moderna. A ementa apresenta grande variedade de pratos, dos quais se destacam o peixe fresco da lota, grelhado ou em receitas regionais. Cataplanas, caldeiradas, ensopados e massadas de peixe e marisco garantem o sucesso de um restaurante que já habituou as suas “gentes” a comida feita na hora. A inovar na sobremesa, sugere-se a maçã de Alcobaça coberta de leite-creme.

No restaurante Tia Alice, a lista é curta, porque Alice Marto só serve o que considera ser o melhor da sua arte culinária. Apelidado como a “catedral da boa gastronomia”, é também um local de romaria, mas aqui o culto é o da alta gastronomia regional que se pratica diariamente neste espaço. A sala na cave tem um ambiente rústico, com paredes de pedra e traves de madeira no teto, colmatado por uma decoração simples, no entanto de extremo bom gosto e bastante acolhedora. O linho macio e bonito dos atoalhados e guardanapos são os primeiros sinais do requinte instituído. …

Restaurante integrado num dos mais antigos hotéis da Madeira, o Belmond Reid’s Palace, foi criado com a dupla função de ser um espaço descontraído e ao mesmo tempo proporcionar um bom momento gastronómico. A sua cozinha é influenciada pela gastronomia italiana, mas privilegiando os produtos locais. Debruçado sobre o mar e com uma decoração simples, o ambiente descontraído dá realce ao tagliatelle com molho cremoso de lagosta, camarão e ervilhas e ao ossobuco de vitela milanesa com risotto de açafrão, especialidades da casa.

Localizado numa vivenda em Vilamoura, recatada e discreta, e só abre para jantares. O ambiente acolhedor, combinado com a ementa de luxo e já premiado pelo Guia Michelin, tornam este restaurante um dos frutos "proibidos" mais apetecíveis do Algarve. Ao leme está o chef Willie Wurger.

O restaurante Pequeno Mundo, em Almancil, é, assumidamente, um restaurante de cozinha francesa. Assumidamente, é um restaurante cheio de requinte, de cuidados na decoração, tornando o espaço num verdadeiro templo de boa cozinha, em ambiente intimista e, porque não, romântico. O atendimento imaculado junta-se, na perfeição, ao trabalho da cozinha: Sopa de Mexilhão, Estaladiço de Camarão, Filetes de Dourada Provençal, Caril de Camarão com Manga, Lombinho de Vitela com Cogumelos e Vinho do Porto e Chateaubriant Molho Béarnaise. Uma excelente seleção de vinhos portugueses e franceses completam, em harmonia, este espaço idealizado e concretizado por Joaquim Vilela.

Com um cenário magnífico, o espaço, em madeira e bem enquadradas na paisagem, convida a um almoço prolongado com os olhos no mar (também serve ao jantar). A carta divide-se entre petiscos, entradas, peixe e mariscos, e especialidades da casa, onde se destacam o lavagante no pote à João e os memoráveis camarões tigre à Passos. Por encomenda, pode também deliciar-se com robalo à Ancão ou com cataplana de marisco. Todos os dias conte com excelente peixe para grelhar. As opções de petiscos são variadas, entre polvo e amêijoas. Prove o rissol de carabineiro e peça o vinho da família.