Construída originalmente como hospital em 1659, foi entregue aos religiosos de São João de Deus para tratar dos soldados da Guerra da Restauração. Em 1716 a albergaria foi extinta, sendo mais tarde utilizada como fábrica e quartel.

Situada ao fundo da Avenida dos Plátanos, encontramos a Igreja de Nossa Senhora da Guia, edificada durante os séculos XVII e XVIII com um conjunto interessante de azulejos e talha dourada.

É um templo de três naves com cobertura de madeira a formar cruzaria com as nervuras pintadas, separadas por arcos plenos sobre pilares de secção quadrangular. O coro-alto encontra-se sobre pilastras, com balaústres de madeira e subcoro pintado com representação do Inferno, corte celestial e outros. Realce para o retábulo, em talha, de 1719. Note-se que a classificação inclui todos os elementos que fazem parte do conjunto do Santuário de romaria e o sítio em que se implantam.

O aspeto atual da igreja é fruto da reconstrução de 1744. A capela-mor, edificada em 1638, possui abóbada de pedra, em caixotões. De notar o retábulo, as pinturas e frontal do altar representado o Milagre da Multiplicação dos Pães.

A Igreja da Lapa situa-se na parte alta do centro histórico. Concluída em 1763, destaca-se pelo retábulo em estilo rococó.

Pelourinho de base quadrangular.

Pelourinho de "roca" inserido no estilo revivalista, feito em granito e ferro. É coroado por volutas encimadas por esfera armilar e Cruz da Ordem de Cristo.

Pelourinho de raiz senhorial composto por um marco miliário romano, epigrafado.

António Feijó foi um poeta e diplomata português nascido em Ponte de Lima, em 1859.

Fonte de tipo espaldar com uma arquitetura a lembrar o Estado Novo. Com uma bica de granito no centro, apresenta, ainda, o poema "Amor e o Tempo" de António Feijó.