Igreja fundada em 1664 por Dom Afonso VI, foi concluída em 1684 segundo o projeto de Jácome Mendes. Apresenta três portais com “reminiscências renascentistas”, sendo o principal coroado pelo escudo dos Braganças e os laterais, com legenda alusiva à Guerra da Restauração. Destaque para os mármores embutidos, para os tetos pintados e para a talha dourada.

O convento é também denominado por “Convento do Recolhimento das Capuchas Terceiras” e por “Convento das Irmãs Capuchas do Real Conservatório de Nossa Senhora dos Inocentes da Terceira Ordem de São Francisco”. A classificação de imóvel de valor concelhio inclui também a Igreja da Nossa Senhora dos Inocentes.

Templo medieval, sofreu importantes reformas nos séculos XVI e XVII. O pórtico está datado de 1688. O altar, de talha dourada, alberga a famosa escultura em madeira do Cristo de Mont’iraz, datada do século XIII. De realçar o revestimento em azulejos do século XVII.

Este templo, edificado em meados do século XIII, foi influenciado pela introdução do estilo gótico na Vila. Nos séculos XVI e XVII, adaptando-se aos novos gostos artísticos, sofreu alterações: recebeu um púlpito esculpido em pedra e as paredes foram revestidas de azulejos. No século XVIII foi-lhe acrescentado um portal e uma torre de estilo barroco. De destacar os capitéis lavrados, a abóbada da capela-mor e os azulejos do século XVII.

Edifício datado de 1889, apresenta algumas características da arquitetura do ferro associada a características dos movimentos romântico e revivalista.