Igreja neoclássica de planta longitudinal e nave única com torre quadrada ao centro da fachada principal. A fachada é revestida a azulejos brancos, com decorações e registos azuis também em azulejo.

Calvário constituído por um cruzeiro central com cerca de 3 metros com base quadrangular provida de três degraus. É ladeado por outros 15 cruzeiros de menor dimensão, com cerca de 2 metros e com base simples.

Capela barroca construída no século XVIII que sofreu grandes remodelações no século XX. A fachada é revestida a azulejos de padrão.

Neste templo com torre e relógio merecem destaque a capela-mor, revestida a azulejos do século XVII, e a talha dourada.

Antigo moinho de vento já bastante degradado pelo tempo.

Composta por planta de nave única e cabeceira retangular, a Igreja de Tabuado é um exemplar de arquitetura românica muito bem conservado. Os portais, a rosácea e a decoração dos capitéis padronizam a arte românica da região e encontram paralelos nas soluções adotadas na igreja do Mosteiro de Paço de Sousa. Conserva uma curiosa parcela do programa de pintura mural do século XV ou XVI.

A Igreja de Santo André de Vila Boa de Quires no princípio do século XIII pertencia à Ordem de São Bento, tendo passado a igreja paroquial entre 1309 e 1320. O arranjo e a escultura do portal principal seguem modelos utilizados nas igrejas dos Mosteiros de Paço de Sousa e de São Pedro de Roriz. O portal lateral sul, que mostra um touro e um leão que sustentam o tímpano, tem capitéis similares aos da Igreja de São Gens de Boelhe.

A Igreja de Santo Isidoro é um dos mais interessantes e mais bem conservados testemunhos da época românica do atual concelho do Marco de Canaveses. Esta Igreja, juntamente com a de Tabuado, padroniza o românico da região do Baixo Tâmega, tanto na organização do espaço como no arranjo dos alçados, na tipologia das aberturas e no gosto patente nas rosáceas. Esta Igreja conserva uma das mais interessantes pinturas murais produzidas em Portugal na primeira metade do século XVI.

Edifícios com arquitetura civil, medieval e maneirista. O Paço foi transformado em albergaria, que tinha origem medieval, por ordem da rainha Santa Mafalda, para sua residência. A capela apresenta fachada de gosto maneirista.

A referência documental mais antiga data 1079, desde os meados do século XII pertencia aos Cónegos Regrantes de Santo Agostinho. A Igreja conserva elementos da construção românica como as arcadas da fachada ocidental. É de destacar a quantidade de epígrafes e de arcas tumulares datáveis entre os séculos XI e XIV.