Esta igreja fica paredes-meias com a de São Francisco e revela marcada influência italiana. Construída entre 1634 e 1805 tem, no seu interior de uma única nave, algumas obras de relevo, nomeadamente, o Arco Triunfal, painéis da autoria de Vieira Portuense e de Teixeira Barreto, as talhas e os estuques da sacristia cujo teto foi pintado por Custódio Teixeira.

A igreja original foi destruída por um incêndio em 1758, tendo sido feita uma reedificação num estilo misto de clássico e barroco. No interior do templo encontra-se uma imagem de Santo Elói, patrono dos ourives.

No lugar onde foi erigida existiu uma ermida chamada de São João do Belomonte. A fachada da igreja de São João Novo é uma reprodução, quase fiel, da Igreja dos Grilos. No interior, predominam elementos clássico-romanos. Merecem destaque os impressionantes retábulos de talha barroca, do século XVII, e os painéis de azulejos.

Edificada entre 1383 e 1410 é uma referência da monumentalidade gótica da cidade. Destaque para o portal românico de três voltas ogivadas, a rosácea simbolizando a Rosa Fortunae, as janelas da época manuelina e as três naves em que se divide o interior, revestidas a talha dourada dos séculos XVII e XVIII. Pertenceu ao Convento dos Frades Observantes de São Francisco. No interior, de três naves, destacam-se o revestimento de talha dos séculos XVII/XVIII, as pinturas a fresco e sobre tábua na capela-mor, transepto e túmulos quinhentistas.

Com projeto do arquiteto Carlos Amarante, esta igreja foi construída ao longo do século XIX, por iniciativa da Ordem da Trindade, no antigo Largo do Laranjal. A fachada é de tipo clássico. As paredes são preenchidas por retábulos neoclássicos. Destaca-se, na capela-mor, um painel de grandes dimensões que representa o Batismo de Cristo, da autoria do pintor José de Brito. A Ordem possui também diversas obras de pintura, de que são exemplo alguns retratos de Resende, e várias cópias de pintores italianos, como Rafael, Ticiano e Caravaggio.

Uma casa típica da cidade, visto ter sido uma das residências de Alexandre Herculano.

Igreja revivalista neogótica, de planta longitudinal e três naves, sendo a fachada principal flanqueada por duas torres assimétricas. Denota-se grande influência do estilo gótico, nos arcos em ogiva e na presença constante de vitrais. Na composição, realçam-se quatro contrafortes encimados pelas esculturas de Santo António, São João de Deus, Beato Nuno Álvares Pereira e São João de Brito. No interior destaca-se o rendilhado dos arcos e frisos nas colunas, exemplos da arte bizantina e árabe.

A igreja do Bonfim construída no século XIX tem planta do arquiteto José Geraldo da Silva Sardinha. A frontaria, lateralmente, rematada pelas duas torres sineiras, reveste certa grandiosidade de proporções, não obstante a simplicidade da decoração. A igreja apresenta a sobreposição de dois pisos. O interior do templo é simples. A capela-mor tem abóbada ornamentada com estuques.

A tradição refere a existência, neste local, de um mosteiro fundado no século VI. Deste, terão restado, apenas, dois capitéis já do período da Reconquista Cristã. Após uma primeira reforma, efetuada em 1087, que conservou a capela-mor e algumas arcadas, foi a igreja, maioritariamente, alterada na década de 1930.

Edifício construído para a Real Academia da Marinha e do Comércio, depois Academia Politécnica, e que, com a reforma de 1911, passou a Faculdade de Ciências. Começou a sua edificação antes da primeira invasão francesa e terminou no século XIX. No mesmo local onde existia uma igreja do século XVII, a igreja da Graça, anexa ao Recolhimento dos Órfãos, fundado em 1651 pelo Padre Baltasar Guedes. O templo ainda existia durante o cerco da cidade e foi nessa altura que, abandonada, foi convertida em Hospital de sangue. Em meados do século passado foi demolida para conclusão do atual edifício.