O castelo é a maior fortaleza medieval da linha do Mondego e uma das maiores do país. O seu atual aspeto deve-se a uma reforma integral levada a cabo em 1331. Nesta época construiu-se um Paço para as infantas, edifício sucessivamente transformado até à época manuelina, data da última reforma conhecida. Dessa campanha de Dom Afonso IV data igualmente a Torre de Menagem, rematada por ameias pentagonais, com andar superior rodeado por matacães e mísulas alongadas. Interiormente, conserva-se a Igreja de Santa Maria da Alcáçova, templo gótico do século XIV, com três naves e cabeceira tripartida, que foi alvo de …

Instalado no Convento de São Domingos, convento dominicano masculino do século XVI-XVII, pertence, atualmente, ao grupo de amigos de Montemor-o-Novo. Apresenta 6000 peças distribuídas por 10 salões que rodeiam os claustros, onde se situa a galeria de arte. A maior parte das peças foram oferecidas por famílias de Montemor.

É o monumento de maior valor artístico do concelho. A origem do edifício remonta a 1500, tendo sido alvo de transformações e acrescentos até ao século XIX. Possui claustro da época de Dom João III. Foi mosteiro de clausura, da ordem religiosa de São Domingos e posteriormente abrigo de infância desvalida.

Grande Convento de 1550, encerrado em 1834 com a extinção das ordens religiosas. A igreja é revestida a azulejos do século XVII, raros na Europa. Constituída por 8 capelas laterais, numa delas encontra-se sepultado Jerónimo da Cunha. Neste espaço decorrem missas pontuais, concertos corais e exposições.

Construído sobre os restos da primitiva residência do padroeiro (São João de Deus), cujos fundamentos remontam a 1607, foi extinto em 1834 e sofreu várias alterações que lhe desfiguraram o aspeto original.

O Núcleo de Arqueologia de Montemor-o-Novo conta com um espólio desde o Paleolítico à Idade Média e salas de Olaria, Arte Sacra, Etnografia e Tauromaquia.

Dois menires de forma almendrada e um de forma paralelepipédica, de talhe anguloso, todos tombados.

Anta constituída pela câmara poligonal intacta, de 7 esteios, com cobertura. Está situada numa pequena colina em herdade particular (Monte do Pinheiro) a seis quilómetros de Montemor-o-Novo.

Em cada uma das margens de uma pequena ribeira, encontram-se estas duas antas similares, quer nas dimensões, quer na estrutura, com grandes câmaras e corredores monumentais. A estrutura está intacta, conservando a cobertura e o corredor desimpedido embutido no corpo da mamoa.

Anta de câmara poligonal e corredor que conserva a mamoa envolvente e a laje de cobertura fraturada. Apresenta grandes dimensões e encontra-se muito bem preservada.