A Renda de Bilros é considerada o ex-libris do artesanato Penichense, pelo que este museu versa o estudo, conservação, valorização e divulgação deste importante património cultural, nas suas vertentes material e imaterial. Palco de exposições, permanentes e temporárias, que valorizam as diferentes áreas desta arte, possui ainda uma sala de formação e um centro de documentação.

Peniche está rodeada parcialmente por muralhas do século XVI, que circundam o casario branco dividido por ruas estreitas. As muralhas defenderam a cidade desde essa altura, juntamente com o Forte da Consolação e com o Forte de São João Baptista das Berlengas. No entanto, durante a Guerra Peninsular, revelou-se débil, sucumbindo às invasões napoleónicas de 1807.

Localizado na Fortaleza de Peniche, este espaço nasce do reconhecimento desta Fortaleza enquanto espaço-memória e símbolo maior da luta pela liberdade à escala nacional. Tem como missão a preservação da memória histórica da Fortaleza de Peniche e da Luta do Povo Português e, em particular, da Resistência à Ditadura, pela Liberdade e pela Democracia. Lá, é possível ver as celas, as salas de visitas ou o pátio de recreio da prisão que também foi residência de alemães e austríacos durante a Primeira Guerra Mundial.

Devido à base rochosa dos panos da muralha, as fortificações da cidadela apresentam um percurso irregular. No interior da fortaleza destacam-se a Capela de Santa Bárbara, o baluarte redondo, a cisterna grande, as casamatas e todo o recinto da parada. A cidadela serviu de prisão política desde o século XVIII até ao século XX. Neste espaço situa-se o Museu Nacional Resistência e Liberdade.

Localizado junto à praia da Consolação, foi construído em meados do século XVII com o objetivo de reforçar a defesa da enseada de Peniche. Possui quatro baluartes triangulares e cinco plataformas onde estão dispostas as bocas de fogo, sendo o acesso ao interior feito através de uma ponte. Ao longo dos anos, e sobretudo depois do terramoto de 1755, sofreu obras, mas manteve sempre a estrutura maneirista original.

Construção com origem numa antiga mesquita da qual conserva o minarete, adaptado a torre sineira. As colunas com capitéis tronco-piramidais invertidos, de influência bizantina, são raros em Portugal. Esta igreja possui um valioso tesouro sacro, constituído por paramentos dos séculos XVI a XVIII e objetos de culto em prata.

Situado no interior do Castelo, onde estão patentes exposições do património arqueológico do concelho de Alcoutim, tendo como fio condutor um percurso histórico que se iniciou há mais de 5.000 anos, percorrendo os períodos Neolítico, Calcolítico, Romano, Visigótico e Islâmico, relevantes na investigação arqueológica efetuada nas últimas décadas em Alcoutim.

Neste museu é possível apreciar o percurso da arte sacra das diversas igrejas do concelho. O espólio é composto, na sua maioria, por fotografias e painéis.

Neste núcleo museológico encontra-se exposta toda a história do rio Guadiana, desde o transporte fluvial do minério até aos vários tipos de pesca artesanal, passando pelas atividades de contrabando que decorreram durante o Estado Novo. Destaque para a exposição de miniaturas de José Murta intitulada "Barcos Tradicionais do Baixo Guadiana".

Monumentos megalítico composto por dois menires situados relativamente próximos um do outro. Trata-se de um monólito talhado num bloco de grauvaque, de cor cinzenta escura, com a superfície patinada de castanho. Apresenta um aspeto estelar, com secção elipsoidal e mede um pouco mais de três metros de altura, revelando-se assim o maior exemplo de grauvaque conhecido até hoje em Portugal. Tudo indica que estes menires terão sido edificados na segunda metade do quarto milénio A.C. O local está cercado por uma rede, pelo que apenas é possível visitá-lo pelo exterior.