Trata-se do maior monumento dos Açores, construído a partir de 1570 por ordem do Cardeal Dom Henrique sobre uma antiga igreja gótica datada do século XV. O seu interior é de grande interesse arquitetónico, destacando-se o altar-mor em charola, vários azulejos, pinturas e imagens do século XVII, uma sacristia com móveis de jacarandá e alguns paramentos religiosos e retratos a óleo dos prelados diocesanos.

Vale a pena conhecer o centro histórico desta bela cidade, reconhecido pela UNESCO, em 1983, como Cidade Património Mundial. Com traços renascentistas, este local oferece magníficos monumentos abertos ao público que, juntamente com a sua beleza natural e o seu interesse histórico, fazem deste um sítio inesquecível.

Forte instalado num pequeno promontório, construído no século XVI, durante o reinado de Dom Sebastião. Em 2000 sofreu obras de recuperação, sendo adaptado a pousada de Portugal. Está inserido na zona central da cidade de Angra do Heroísmo, área classificada como património mundial pela UNESCO.

Museu sediado no antigo convento de São Francisco, aberto desde 1949. Trata-se de um museu de História, com uma exposição permanente organizada em quatro partes: "O conhecimento das Ilhas dos Açores", "Angra, os Açores e o Mundo", "Da capitania Geral ao Liberalismo" e "Da 2ª metade de oitocentos à atualidade". Destacam-se, ainda, trabalhos de pintura açoriana sobre madeira dos séculos XVI-XVII e uma Bateria de Artilharia que Portugal utilizou na 1ª Grande Guerra.

Antigo convento cercado por muralhas, transformado em fortificação em 1658. Forte maneirista e tardo-barroco, composto por planta em estrela regular, com quatro baluartes pentagonais destacados nos ângulos por um retângulo. A sua planta é semelhante ao forte vizinho de São Neutel, ambos edificados durante as Guerras da Restauração. Atualmente, situa-se aqui um hotel, um restaurante e um bar.

Rua com lojas tradicionais, algumas centenárias, que se estende desde perto do Castelo de Chaves até ao Largo do Arrabalde, já nas proximidades da famosa Ponte Romana.

Localizada ao lado da Igreja Matriz, esta igreja foi construída no século XVII. Com características barrocas, destacam-se as paredes revestidas em azulejaria datados do século XVIII e o teto de madeira.

Igreja medieval, maneirista e tardo-barroca, de planta longitudinal composta, com três naves e cinco tramos. Foi construída na idade média, provavelmente no século XII, sobre escombros de templos anteriores. Da construção medieval, conserva a torre sineira, o pórtico e algumas esculturas. No interior, destaca-se a Capela do Santíssimo, adossada à capela-mor.

Este museu oferece aos visitantes uma vasta coleção museológica, desde peças datadas do século III a.C. até peças do período da romanização. Destaque para as coleções relacionadas com o Mundo Romano, tratando-se de um dos mais completos e interessantes espólios nesta área.

Mandado construir por Dom Dinis, este castelo teve grande importância estratégico-militar na defesa do norte de Portugal. Os dois fortes, ambos construídos durante as Guerras da Restauração, compõem quadriláteros reforçados nos ângulos por baluartes. Atualmente, conservam-se restos de muralhas militares. Da construção da época de Dom Dinis resta apenas a torre de menagem, que alberga o Núcleo de História Militar.