Edifício também denominado Solar dos Sá Vargas, que sofreu diversas alterações no século XX, tendo sido restauradas as sacadas, suprimida a escada nobre do edifício e colocadas as janelas do piso superior. Em 1947 instalou-se aqui a agência do Banco de Portugal e, em 2001, foi adquirido pela Câmara Municipal de Bragança. Atualmente, o espaço é ocupado pelo Centro de Arte Contemporânea Graça de Morais.

Muralha de grandes dimensões de pedra rósea em forma de poliedro. Possui canhoteiras e casamatas que denotam grande singeleza e rigor militar. A sua construção foi ordenada em meados do séc. XVII, por D. João IV, com o objetivo de reforçar a defesa da cidadela de Peniche. Teve um papel decisivo em 1966 ao impedir o ataque de uma esquadra espanhola.

Monumento Nacional desde 1910, este edifício de formato peculiar constitui o único exemplar de arquitetura civil em estilo românico em toda a Península Ibérica, que apresenta uma forma pentagonal. Situado na zona da Cidadela, terá sido construído no século XIII e, embora se desconheça em concreto o que motivou a sua criação, é sabido que serviu de cisterna e de ponto de reunião dos “homens bons”, a quem competia a análise dos assuntos de interesse e de justiça.

Este imóvel de traça arquitetónica nobiliárquica do século XVII apresenta "mezanino" no andar superior da fachada que dá para a rua. As aberturas do andar principal têm aventais, onde foram lavrados volumes tratados em forma de pontas de diamante. O edifício foi adquirido e remodelado pela Câmara Municipal de Bragança na década de 90 do século XX, albergando atualmente a Biblioteca Dr. Águedo de Oliveira/Fundação "Os Nossos Livros", cujo acervo é considerado um dos mais valiosos do norte do país.

Instalado no edifício do antigo Paço Episcopal de Bragança, este museu integra coleções de Arte Sacra, Epigrafia, Arqueologia, Ourivesaria, Etnografia, Mobiliário e Pintura, em que sobressaem quadros de José Malhoa, Abel Salazar e 70 desenhos de Almada Negreiros. Foi criado em 1915, inicialmente como Museu Regional de Obras de Arte, Peças Arqueológicas e Numismática, adotando a atual designação, em 1935, como forma de homenagem ao investigador, erudito e antigo diretor do Museu.

Edificado no século XIII para acolher a ordem mendicante de São Francisco, foi alvo de várias remodelações nos séculos seguintes, com a fachada maneirista a ser oriunda de 1635. Já na segunda metade do século XIX, na zona conventual, foi instalado o Hospital Militar e, mais tarde, o Asilo Duque de Bragança. Entre os vários retábulos setecentistas que possui, destaca-se o da Capela de Nossa Senhora da Conceição, em que são notórias algumas aplicações rocaille.

A Cidadela de Bragança é digna de uma visita. Entre no seu recinto fortificado, atentando nas portas, e conheça as muralhas do castelo, a Torre de Menagem, a Igreja de Santa Maria, a Domus Municipalis e o Pelourinho.

Construído no século XII, e classificado como Monumento Nacional desde 1910, é um dos castelos mais bem conservados de Portugal, destacando-se a sua distinta Torre de Menagem, considerada uma das mais belas construções militares do país. De realçar também a elegante Cidadela e as muralhas em forma de coração e o seu casario típico. No lado norte das muralhas, ergue-se a "Torre da Princesa", onde, segundo reza a lenda, terá vivido prisioneira uma jovem moura amada por um cristão.

Instalado na Torre de Menagem do Castelo, apresenta um importante espólio de grande valor histórico que inclui peças de armamento ligeiro, desde o século XII até à Primeira Guerra Mundial. A maior parte das peças originais foram doadas por habitantes, que participaram nas Campanhas de África e na I Guerra Mundial. Do terraço da Torre de Menagem é possível contemplar uma bela vista panorâmica sobre várias serras da região.

Deste miradouro pode-se obter uma vista espantosa sobre o castelo de Bragança, com o casario em redor.