A Igreja de Nossa Senhora da Conceição foi construída no final do século XV, danificada pelo terramoto de 1755, sendo depois alvo de reconstruções no século XVIII. Uma nova reconstrução no século XIX deu-lhe a configuração atual. Do edifício original destaca-se o portal gótico com capitéis dourados e gárgula.

Museu instalado numa antiga fábrica conserveira de grandes dimensões, a Fábrica Féu Hermanos. As exposições permanentes dão destaque à arqueologia clássica e industrial da fábrica, enquanto as temporárias estão, habitualmente, relacionadas com a fotografia e a pintura. O espólio do Museu é constituído por património industrial e etnográfico, designadamente o de indústria conserveira, construção naval, pesca, estiva, litografia, fundição, latoaria, fumeiros, transportes, entre outros.

Neste espaço instalado num antigo engenho fundado em 1822, ficará a conhecer a história da indústria do papel. As coleções abarcam todo o concelho de Santa Maria da Feira, onde a indústria do papel tem sido um vetor fundamental da economia desde 1708. Para além dos artefactos e maquinaria, a exposição das marcas de água evidenciará as diferentes tipologias de filigranas criadas pelos fabricantes papeleiros das Terras de Santa Maria. Do vasto espólio documental, salienta-se o acervo de diferentes qualidades de papel, bem como papéis com marca de água dos séculos XVIII, XIX e XX, representativos da História do Papel …

Gozando de um excelente estado de conservação, o Castro de Romariz é um povoado fortificado datado do séc. V a.C., com níveis de ocupação até ao séc. I d.C., e é considerada uma das estações arqueológicas mais significativas da região de Entre o Douro e Vouga. Foi identificado em meados do séc. XIX, com a descoberta de um tesouro monetário: o tesouro de Romariz. Após um largo período de abandono, em 1980 iniciou-se a uma nova fase de trabalhos arqueológicos sistemáticos, com o estudo das origens e evolução do habitat castrejo, identificando as diversas fases de ocupação proto-histórica e romana. …

Trata-se de um convento maneirista com igreja de planta em cruz latina e de nave única e claustro de dois pisos. Pelas suas características, insere-se na tipologia das igrejas monumentais seiscentistas de feição classicista e erudita da região portuense. A azulejaria da capela-mor e o transepto são também seiscentistas, e o retábulo-mor barroco, de Estilo Nacional e retábulos laterais barrocos da época de D. Pedro II, na transição dos séculos XVII e XVIII. No centro do pátio do convento existia um chafariz barroco, agora implantado na praça em frente à Câmara Municipal.

Castelo gótico, imponente e austero, onde se salientam as torres cimeiras com coruchéus e quatro pináculos a ornamentar. As muralhas são protegidas por ameias seteiradas e troneiras. No exterior da muralha vale a pena visitar a Capela de Nossa Senhora da Encarnação e a Casa da Capelania, de estilo barroco seiscentista. A população foi-se deslocando para as imediações do castelo atraída pelo comércio de produtos que aí se fazia, dando origem à atual cidade.

Rodeado por jardins de grande beleza povoados de estátuas e esculturas, o Museu de Santa Maria de Lamas foi fundado em 1950 e renovado em 2005, sendo composto por dezasseis salas e um conjunto de exposições permanentes assinalável. Ali encontrará salas dedicadas à arte sacra, à indústria da cortiça, a mobiliário, etnografia, estatuária, ciências naturais, cerâmica e a curiosidades. O serviço educativo do museu realiza atividades educativas dirigidas às diferentes faixas etárias que visam a sensibilização para a arte e património cultural.

O Museu Convento dos Lóios é um museu regional que promove exposições temporárias quer nacionais e internacionais de manifesto interesse e onde poderá apreciar também a exposição permanente na área da Pintura, Arqueologia, História e História de Arte, explicando a origem do Homem, evolução e desenvolvimento das Terras de Santa Maria. Constam também as doações resultantes de actos oficiais ou ações da vida política do município.

Inaugurada em 2001, foi a primeira catedral a ser construída em Portugal no século XXI. Projetada pelo arquiteto Vassalo Rosa, ocupa uma área de 10 mil metros quadrados e apresenta uma arquitetura contemporânea, com distribuição dos lugares em anfiteatro e desenho pentagonal da zona envolvente. Consagrado a Nossa Senhora Rainha, o monumento pretende refletir a região onde se insere, desde os materiais de construção utilizados até à orientação das portas ou à vegetação dos jardins. O sacrário tem a forma geográfica do distrito.

Localizado na Cidadela, este museu pretende divulgar as tradições associadas às máscaras do Nordeste Transmontano e da região espanhola de Zamora. Os visitantes podem apreciar máscaras, trajes e outros objetos utilizados nas populares “Festas de Inverno” em Trás-os-Montes e nas “Mascaradas de Invierno”, de Zamora. Estes festejos tradicionais constituem manifestações culturais, transmitidas de geração em geração, reconhecidas como costumes típicos desta zona transfronteiriça.