Criado nos anos 70 após as obras de restauro da Igreja Matriz, reúne, preserva e expõe parte do espólio de arte sacra existente em Ponte de Lima. A exposição permanente apresenta coleções de pintura e ourivesaria, para além de um grande número de esculturas do século XVIII, com destaque para algumas peças do período medieval.

Igreja do gótico tardio que sucedeu a uma ainda mais antiga e que foi crescendo, passando de apenas uma nave, para três. No interior, o destaque vai para a Capela de Nossa Senhora da Conceição, que pertencia ao Solar de Bertiandos.

Ponte constituída por dois troços distintos, um de origem romana e outro de origem medieval. O troço medieval é constituído por quinze arcos e o troço romano por 7. Encontra-se encerrada ao trânsito automóvel.

Um dos únicos vestígios das antigas muralhas medievais, apresentando planta quadrangular e ameias prismáticas. Torre ligada por um pano da antiga Muralha de Ponte de Lima. Foi adaptada a prisão no século XVI (D. Manuel I). Atualmente alberga a Loja de Turismo e acolhe exposições temporárias.

O troço das Veigas, em Ponte de Lima, estabelece a ligação entre a vila e o cais de Vitorino das Donas, passando por pontos emblemáticos como a ponte Romano-Gótica, as Torres de São Paulo e da Cadeia Velha, seguindo pela Avenida dos Plátanos e Capela da Nossa Senhora da Guia, até às paisagens típicas da ribeira Lima, nas veigas da Correlhã, Seara e Vitorino das Donas.

Localizado a a 488 metros de altitude, foi local de culto desde tempos ancestrais. A Capela de Nossa Senhora da Penha foi construída por devoção popular, depois de uma aparição de Nossa Senhora a uma pastora. Destaque ainda para a ermida de São Saturnino e para o palacete romântico-revivalista de 1918.

Edifício formado por dois corpos de linhas sóbrias e bem proporcionadas, revelando já um gosto neoclássico. Em 1802 os dois corpos laterais foram ligados por um grande arco triunfal, comemorativo da visita de Dom João IV. No interior, o destaque vai para uma sala com pinturas murais, do tipo Pillement, e para a Sala da Convenção, com cenas marítimas e mitológicas. Foi transformado em hotel, mas mantém a sua traça original.

Templo quinhentista de uma só nave, com pórtico lateral maneirista e um magnífico zimbório encimado por estátua representando São Miguel Arcanjo. Na capela-mor, com planta em cruz grega, avulta um retábulo de talha barroca, dourada e pintada, com duplas colunas e arquivoltas torsas. Destaque também, no interior, para as telas, azulejos e estatuária.

Esta igreja foi templo dos Freires da Ordem de São José de Jerusalém, tendo sido depois transmitido à Ordem de Malta. Mais tarde sofreu diversas obras de remodelação, apresentando fachada coroada por torre sineira ameada, portal flanqueado por quatro pares de colunas, com capitéis decorados e arquivoltas em arco quebrado. Destaca-se, na fachada norte, um outro portal, em cujo tímpano está gravada a Cruz de Malta.

O primitivo mosteiro data de meados do século IX. A nova igreja começou a ser reconstruída no século XVI, tendo sido concluída no século XVIII. A fachada em granito traduz alguma austeridade e a igreja apresenta nave única, com transepto inscrito, capela-mor retangular e torres sineiras, tendo adossadas a capela e a sacristia. No interior destaca-se o altar-mor e os dois altares do cruzeiro, de execução posterior ao edifício, em talha barroca maiata; o coro-alto de grandes dimensões com cadeiral apoiado sobre extenso arco abatido e órgão barroco, o teto em abóbada de canhão formando caixotões na nave e capela-mor. …