Criado num antigo lagar, esta estrutura museológica foi criada com o objetivo de ensinar aos visitantes o processo de produção tradicional do azeite, bem como a importância que assumiu na economia local. Desenvolve-se em três pisos e lá é possível encontrar as velhas mós e prensas, em que era produzido o azeite da vila até 1995. À saída, o visitante é convidado a degustar diversos tipos de azeite e no exterior pode contemplar um olival, assim como o Zêzere, que corre nas traseiras do edifício.

O Rio Zêzere passa pelo concelho de Belmonte e este pequeno museu mostra toda a sua história e caraterísticas. Desde a nascente até à foz, o visitante fica a saber mais pormenores sobre as espécies que vivem no rio que nasce na Serra da Estrela, bem como a vegetação que o rodeia. Este núcleo museológico foi criado na antiga Tulha dos Cabrais, um edifício austero que funcionou como celeiro da família mais importante da vila, cujo solar se situa mesmo em frente.

A cerca de um quilómetro da vila, este antigo convento dos Frades Menores de São Francisco da Covilhã foi fundado em 1563, num local que oferece excelentes vistas para a Cova da Beira e para a Serra da Estrela. O convento foi extinto em 1834, com os seus objetos de culto a serem repartidos por várias igrejas do concelho, até que em 2001 foi transformado numa elegante pousada, com 24 quartos. A unidade hoteleira manteve a arquitetura em anfiteatro, na encosta da Serra da Esperança.

Edifício oitocentista de planta retangular simples, com dois pisos e uma fachada principal com portal central. Apresenta uma capela adossada à fachada posterior, ligada à casa pelo interior. Destaque para a decoração da fachada principal, com janelas flanqueadas por pingentes vegetalistas.

Na praça principal da Judiaria encontra-se a famosa ḥanukkah que se ilumina todos os anos na Festa das Luzes, que costuma realizar-se no último fim-de-semana do ano. Nesta zona, entre a atual Rua Direita e a Rua Fonte da Rosa, podem encontrar-se diversas pequenas casas de granito, com motivos cruciformes nas ombreiras e pequenas aberturas. Os judeus eram, maioritariamente, artesãos e comerciantes, daí que o piso inferior das suas casas estivesse, normalmente, ocupado pela oficina ou loja.

É a caminho da localidade de Colmeal da Torre que se encontra esta enigmática construção de origem romana, classificada como Monumento Nacional desde 1927. Há várias teorias e lendas ligadas a este edifício de planta retangular e três pisos, cuja função inicial permanece como indefinida, mas que possivelmente estaria integrado numa villa romana. Uma dessas lendas sustenta que terá sido uma prisão com 100 celas, onde teria estado preso São Cornélio, que antigamente também lhe deu nome.

Situada no Largo do Castelo, esta pequena igreja de traço romântico apresenta também elementos maneiristas e góticos. Terá sido erguida no século XIII e o seu “ex libris” é a bela Pietá, em granito e policromática, que impressionou o escritor e nobel José Saramago, conforme relata no seu livro “Viagem a Portugal”. Podem ainda observar-se pinturas murais e vestígios de um tríptico com Nossa Senhora, o S. Tiago e S. Pedro. O Panteão dos Cabrais está encostado à igreja.

Assim que nos aproximamos da entrada da vila, deparamo-nos com o seu Castelo, classificado como Monumento Nacional. Aqui nasceu Pedro Álvares Cabral, o habitante mais famoso de Belmonte. A fortificação foi construída no século XIII, a mando de D. Afonso III, e em 1466 tornou-se a residência da família Cabral. Um dos seus pontos mais emblemáticos é a janela de estilo manuelino do século XVI, de onde é possível apreciar uma panorâmica deslumbrante sobre os vales e as serras que rodeiam a vila.

Esta estátua em bronze, com cerca de 2,5m de altura, representa Viriato em posição heroica em cima de uma pedra rodeado por vários soldados lusitanos.

Moinho de vento restaurado, localizado numa zona residencial.