Estas portas representam a principal entrada em Ponta Delgada e são o verdadeiro ex-líbris da cidade. Os seus três imponentes arcos construídos no século XVIII abrem aos turistas tudo o que Ponta Delgada tem para oferecer. Junto às Portas da Cidade ergue-se a estátua de Gonçalo Velho Cabral e os edifícios antigos da praça com o mesmo nome do navegador.

Longo escadório datado de 1723-1837 que funciona como calvário até à Igreja dedicada a Santa Cruz. Ao longo da subida, vai-se passando por algumas estações do Gólgota espiritual que conduzem à igreja, concluída em 1811 por Cruz Amarante.

Trata-se de uma das portas do Castelo de Bragança, apresentando um arco de volta perfeita.

Muito procurado por turistas, o que resta do Castelo albicastrense ergue-se numa zona sobranceira da cidade. Terá sido construído pelos Templários na Idade Média, isto apesar dos vestígios da presença humana naquela área na pré e proto-história, tendo sido rodeado por uma linha de muralhas e torres. No recinto da fortaleza, na alcáçova, encontravam-se a Igreja de Santa Maria do Castelo e o Palácio dos Alcaides. Esta fortificação fazia parte de um sistema defensivo que ladeava o Rio Tejo.

Igreja barroca de planta longitudinal, composta por uma nave, uma capela-mor mais estreita, uma torre quadrangular e uma sacristia adossadas à fachada lateral esquerda. No interior, mais propriamente na capela-mor, destaca-se o retábulo-mor e as ilhargas revestidas a talha dourada.

Ermida de proporções harmoniosas, edificada no local, onde, segundo a tradição, apareceu a virgem em 1410. No interior painéis de azulejos setecentistas narram a história do santuário. Merecem especial atenção a qualidade e o valor iconográfico destes painéis cerâmicos.

Imponente fortaleza que conserva as diversas dependências para a guarnição, as cisternas, o paiol, a residência do governador da praça, as masmorras e a capela privativa. Forte com dois baluartes elevados e dois mais baixos, com muro em talude e parapeito rasgado por canhoeiras, guaritas cilíndricas.

Na primeira enseada a norte do farol, na Boca do Chapim, existem numerosos trilhos de pegadas de dinossauros (de forma arredondada). Olhando com atenção pode-se mesmo ver a marca da cauda retangular. O trilho começa onde hoje é o leito do Oceano Atlântico e segue escarpa acima.

Palácio construído em meados do século XVI por iniciativa de uma família local de nome Furtado Mendonça, cujo brasão ainda é possível observar sobre a porta principal. O edifício apresenta um perfil renascentista, patente na conceção do pórtico principal e na fina arcada que se encontra no pátio interior. Em finais do século XIX o palácio foi utilizado como sede do Liceu de Beja, situação que se prolonga por 35 anos. Atualmente, o edifício alberga uma residência estudantil.

Espaço que integra um conjunto de vestígios arqueológicos de grande importância para a reconstituição da história da cidade. Aqui podem encontrar-se vestígios das épocas medieval e moderna e ainda da época romana e da Idade do Ferro.