Tal como o nome indica, Arcos de Valdevez fica situado no vale do rio Vez. Para além da zona ribeirinha, delimitada pelo Campo do Trasladário, pode-se deixar levar pelas suas típicas e estreitas ruas minhotas e apreciar a monumentalidade e beleza do burgo.

O Castro do Zambujal é um dos maiores povoados calcolíticos da Europa Ocidental. A fortificação está estrategicamente implantada num planalto, em cujo sopé corre a Ribeira de Pedrulhos, um afluente do Rio Sizandro. O núcleo central do povoado é caraterizado por muros com espessura superior a 15 metros. Denota-se que foi uma sociedade que viveu do cultivo de cereais e da criação de gado e que sabia fundir o cobre e comercializá-lo.

Fundado em 1929 por Rafael Salinas Calado, começou por funcionar num anexo da Igreja de São Pedro. Após ter sido transferido para o edifício da antiga sede da Irmandade da Santa Casa da Misericórdia, iria ainda tornar a mudar de casa. Atualmente encontra-se instalado no edifício do antigo Convento da Graça, da Ordem dos Agostinhos Calçados. A exposição principal é uma mostra arqueológica e etnográfica com variadas peças extraídas nas redondezas. Destaca-se a Sala Medieval com quadros e pedras tumulares e a Sala das Linhas de Torres onde poderá admirar documentos, fardas e maquetes.

Supõe-se que este conjunto patrimonial seja único no país, pela forma como os 17 moinhos estão dispostos em carreira. Localizados na freguesia de Alvarenga, os moinhos, construídos em xisto e cobertos de ardósia constituem belos exemplares da arquitetura tradicional da região.

Castelo localizado no topo de um monte, numa zona rodeada pela povoação. As muralhas foram levantadas pelos árabes e, mais tarde, D. Dinis ampliou a fortificação e D. Manuel ordenou a sua reconstrução. Este castelo integrava-se no sistema defensivo das Linhas Torres. Arruinado pelo terramoto de 1755, mantém alguns panos de muralha e o grande torreão semicircular que defendia a entrada do antigo Paço. No interior da muralha, de forma oval, encontram-se uma capela, a alcáçova que integra a torre de menagem e três cisternas.

Fortaleza de raiz medieval reconstruída no século XIX, aquando das invasões francesas. Integrava as Linhas Torres, sendo uma das suas mais importantes fortificações. É formada por três baluartes assimétricos, em cujos muros se abrem as canhoeiras, divididos por fossos profundos, que se distribuem formando um Y. No ponto mais alto da fortaleza encontram-se as ruínas de uma capela primitiva.

Aqueduto gótico com uma extensão de dois quilómetros. É formado por duas ordens de arcos, correndo a água em canais subterrâneos e à superfície. Tinha como objetivo abastecer a vila.

Capela construída em 1612, muito rica no seu programa iconográfico, onde são representados Evangelistas, Apóstolos, cenas do Nascimento, Vida e Paixão de Cristo, entre outros. O interior é composto por um altar muito simples e a nave é toda revestida de azulejos que datam do século XVII. Classificada Imóvel de Interesse Público desde 1959.

Também chamada de Torre Medieval, Torre Mourisca ou Torre de Lourosa de Campos. Torre senhorial com elementos góticos e de características militares defensivas. É um edifício único no concelho e encontra-se em bom estado de conservação.

Igreja edificada no século XVII, insere-se numa tipologia maneirista e apresenta os elementos mais ingénuos das construções populares. Possui um campanário em granito de estilo românico que se eleva à frente da porta principal.