Trata-se de um recinto fortificado, de seu nome Castelium Marnelis, junto ao rio Vouga, na Milha LXXIV do Itinerário Romano XVI entre Braga e Lisboa. Escavações arqueológicas puseram a descoberto zonas fragmentadas de troços murados e ainda quatro edificações de planta semicircular. Devido às dimensões da muralha, os seus alicerces são visíveis a olho nu.

Escadaria em calçada portuguesa onde se podem observar vários painéis de azulejos representando a via-sacra.

Ponte construída entre 1876 e 1880 que procurou manter a linha arquitetónica da antiga ponte medieval que aqui se erguia. É constituída por quatro arcos de volta redonda.

A singularidade deste templo advém da monumental altura da nave, de planta e paredes levemente ovaladas, contrastando com as formas baixas e retangulares do vestíbulo e da capela-mor. O portal, encimado por janelas, é moldurado e lavrado. Evidenciam-se os retábulos de talha dourada e o trabalho de estuque.

Templo construído no século XVI, foi reconstruído no século XVIII. No interior destaca-se uma imagem de Santo António, que exibe uma legenda alusiva à expulsão das tropas napoleónicas.

A Anta do Mezio está integrada no conjunto de monumentos megalíticos conhecidos por Antas da Serra do Soajo. Trata-se de um exemplar funerário pré-histórico edificado há cerca de 5000 anos.

Solar barroco constituído por um grande corpo central com arcada dupla e duas escadarias simétricas que se desenvolvem perpendicularmente à fachada. Integrada neste edifício encontra-se uma torre medieval, de planta quadrada e coroada de ameias, colocada ao centro.

Templo com uma fachada rematada por um campanário com duas ventanas. Merecem destaque os capitéis decorados com elementos fitomórficos e zoomórficos e as frestas com colunelos esculpidos com representações dos padroeiros da Ordem de Malta, São João Baptista e São João Evangelista.

Solar quatrocentista cuja fachada apresenta torre rasgada por porta de verga reta, janela de sacada e uma outra sobreposta de guilhotina possuindo, inferiormente, pedra de armas. Torre coroada por merlões chanfrados.

Apesar da sua integração na Ordem de Cister, a vida deste mosteiro foi atribulada e curta. Na visita que realizou em 1553, o abade de Claraval encontrou-o em total estado de abandono e pobreza, pelo que foi secularizado em 1560, convertendo-se em igreja paroquial. O que hoje vemos em Ermelo é uma bela igreja românica adaptada à vida de uma pequena paróquia, primeiro no século XVI e novamente no século XVIII. Da nave que se erguia a sul resta o belo arco triunfal que se encontra a céu aberto, no exterior. As dependências do mosteiro desenvolviam-se para sul. Aqui, podemos …