Templo com primitivo traço gótico, foi mais tarde acrescentada com elementos renascentistas e barrocos. O altar-mor em talha, o púlpito, os altares laterais, os azulejos e a decoração dos tetos, são elementos de destaque no interior da igreja. Na sacristia o destaque vai para os retábulos de São Pedro no trono e o martírio de São Pedro, do século XVI.

A ribeira da Isna está situada na bacia hidrográfica do Tejo e é um afluente do rio Zêzere. Este nasce na Serra do Cabeço da Rainha e na albufeira da Barragem de Castelo do Bode, perto de Vila de Rei. Este passeio proporciona um bom momento de lazer, privilegia o contato com a natureza, através de uma paisagem em tons de verde e de grande beleza.

Ponte Romana que atravessa o rio Arade, no seu ponto mais largo. É pedonal e tem cinco arcos de volta perfeita. Ponte medieval, cuja construção se arrastou por vários anos e com várias intervenções de reconstrução.

Museu constituído por um espaço museológico, biblioteca e hemeroteca, espaço multimédia, ludoteca e sala polivalente. O espaço museológico representa a época em que João de Deus viveu. Estão expostas reproduções da vida e obra do poeta e pedagogo. A sala polivalente é destinada ao teatro, dança, concertos, recitais, exposições, colóquios, workshops e encontros literários.

Espaço criado em 1990 por iniciativa da Câmara Municipal de Silves, e construído em torno do admirável Poço-Cisterna Almóada, tem como objetivo expor achados arqueológicos encontrados na região e na cidade. Cronologicamente ordenadas, as coleções do museu dividem-se em: pré-história, período romano, período muçulmano e período português (até ao século XVII). Realce para estelas funerárias da Idade do Ferro com registos da escrita do Sudoeste Peninsular, considerada a primeira escrita desta região.

Templo construído no século XVI, na transição do estilo manuelino para a renascença, apresenta uma interessante fachada barroca, acrescentada posteriormente, com paredes brancas e cantaria em grés vermelho. O esbelto púlpito e a correspondente escada de acesso, construído com mármores da região, é uma pequena obra-prima do barroco. A igreja possui também um valioso conjunto de imagens dos séculos XVI a XVIII, com realce para as dedicadas à Virgem.

A construção deste forte deveu-se essencialmente à defesa do lugar, como também das suas gentes, que se deslocavam da sede de Freguesia (Alcantarilha) para este lugar, para aqui se dedicarem à "arte da faina". Por volta de 1720 é construída dentro da Fortaleza, uma ermida em invocação ao padroeiro do forte. Hoje em dia é conhecida como Capela de Nossa Senhora dos Aflitos.

Igreja composta por uma única nave e fachada principal servida por uma escadaria de dois lanços e com um pórtico de linhas clássicas com frontão triangular. Interiormente é coberto por abóbada de berço, destacando-se no altar-mor, um retábulo do século XVI, com colunas jónicas caneladas. Possui painéis pintados, representando o principal uma Visitação, enquanto os quatro laterais e três superiores são alusivos às sete obras da Misericórdia.

Templo manuelino realçando-se a abóbada da capela-mor e o arco triunfal. Destaca-se também o retábulo setecentista da capela-mor, de estilo rococó e o arcaz barroco da sacristia. Anexo à igreja existe uma pequena Capela de Ossos.

Templo gótico edificado com o grés vermelho da região, bastante alterado por restauros posteriores. Na fachada principal destaca-se um pórtico de arquivolta ogival. A porta de estilo barroco data de 1781. O interior é de três naves, sendo a central mais elevada.