O Dólmen de Lamoso é uma anta funerária de corredor, cuja câmara de planta poligonal é constituída por esteios, que suportam uma estrutura fragmentada. A mamoa de terra está intacta. Mamoa de grandes dimensões de câmara poligonal composta por nove esteios e corredor curto. Na parte superior da laje da cabeceira tem uma figuração subtriangular gravada.

Neste conjunto está inserida a capela, uma cerca e a casa Hospício de Freamunde. Edifício oitocentista, próprio das grandes confrarias da época. A capela é triangular, assim como a capela-mor que é em talha e que tem dois nichos a ladear uma tela. Este conjunto é barroco, mas a talha tem características neoclássicas. A fachada principal tem um portal em verga reta. A Capela, o Hospício e a cerca constituem um lote de planta triangular. Foi construída em 1737.

Comunidade monástica constituída por uma vintena de monjas carmelitas descalças. As Monjas Carmelitas Descalças da Ordem da Virgem Maria do Monte Carmelo vem na esteira do monaquismo oriental e tem como inspiradores os Padres Antigos do Monte Carmelo, em especial o Profeta Elias e Eliseu.

O Museu Arqueológico da Citânia está instalado no Solar dos Brandões. Espaço dedicado à arqueologia e numismática. A exposição permanente mostra exemplos das escavações da Citânia de Sanfins e os materiais arqueológicos recolhidos na área do concelho de Paços de Ferreira. Trata-se de um Museu reconhecido pelas atividades de investigação especializada, apoio pedagógico, divulgação científica e intervenção cultural.

O propósito do Museu Municipal é assumir-se como um centro interpretativo do concelho de Paços de Ferreira desde as origens até à idade contemporânea. Tem uma forte componente no ramo do mobiliário, essencialmente do mobiliário escolar. E também utensílios para trabalhar a madeira e uma cadeira gigante feita em madeira, de forma a assinalar esta capital do Móvel.

A Citânia de Sanfins surgiu por volta do século I a.C. e estende-se por cerca de 15 hectares. Povoado fortificado proto-histórico, de planta tipo regular e construções formando quarteirões, circundado por três linhas de muralhas. Evidencia vestígios de ocupação em época romana e medieval. Destaca-se a descoberta de um monumento para banhos e de uma necrópole composta por mais de três dezenas de enterramentos.

O Mosteiro de Ferreira é um exemplo típico de um estabelecimento eclesiástico de raiz agrária. Trata-se de uma notável construção do românico rural que remonta ao último quartel do século XII. A fachada é rasgada por um portal que só tem paralelo na catedral de Zamora. Do seu conjunto arquitetónico faz parte a Igreja de S. Pedro de Ferreira, sendo o seu pórtico um exemplar único no país. O interior é de uma só nave, com mais de 15 metros de altura. Um monumento de uma beleza singular e de uma paisagem envolvente magnífica.

Igreja setecentista reconstruída em 1830. Em 1758 é referida como pertencente ao Mosteiro de São Cristóvão de Rio Tinto. Neste templo merecem especial referência as frentes com azulejos e painéis de santos, as duas torres e o carrilhão com 17 sinos. Evidencia-se ainda a sua imponente fachada.

Esta Quinta é composta por várias dependências, designadamente, um anexo de apoio à lavoura e um lagar. Destaca-se uma casa de habitação com dois corpos, um construído em 1636 e outro em 1702, e uma magnólia secular. O portão de entrada é encimado pelas armas da família Araújo Rangel.

Igreja barroca constituída por uma nave e uma capela-mor, onde se adossam uma torre sineira e uma sacristia. O portal encontra-se encimado por um frontão curvo interrompido, sobrepujado por uma janela de coro e dois nichos com as imagens de São Cosme e de São Damião. Destaque para os altares de talha barroca e para o lambril de azulejos que percorre a nave.