Antigo convento masculino da Ordem de São Francisco composto por uma planta retangular simples, formada por uma igreja e uma zona conventual com dois andares. Foi construído no século XVII, mas sofreu várias remodelações ao longo dos séculos, encontrando-se muito adulterado. Atualmente, funciona aqui uma quinta de produção.

Conjunto de ruínas de um edifício barroco datado do século XIII, com planta em L. Merecem referência a cerca ameada, quinhentista, que constitui a frontaria do antigo Paço, com vários símbolos heráldicos, a torre com coruchéu em granito e as estruturas do palácio. O interior encontra-se desmoronado, em muito mau estado.

Edifício de planta retangular irregular simples, com dois pisos. Na fachada, rasga-se uma janela de lintel reto e, no cunhal, pode observar-se o brasão da vila de Melo. Ainda conserva a antiga sala da vereação e a pedra com os símbolos heráldicos da vila. Foi provavelmente construído no século XVII.

Capela maneirista provavelmente construída no século XVII. Templo de feição maneirista com planta longitudinal simples e cobertura em abóbada de berço. Destacam-se os portais principal e lateral, encimados por um frontão triangular interrompido por nichos com estatuária de cantaria. No pavimento interior, registam-se duas sepulturas com pegas metálicas.

Casa de planta retangular irregular com três pisos, com vãos em arco pleno ou polilobado, profusamente decorados com motivos geométricos e vegetalistas estilizados. Apresenta mísulas de cantaria, decoradas com motivos antropomórficos e vegetalistas. Realce para o monumental janelão geminado quinhentista. Também é conhecida como Palácio dos Távoras, marqueses de Gouveia.

Castelo revivalista reconstruído no século XX, de planta circular, onde subsistem vestígios da fortificação medieval. O castelo primitivo terá sido construído no século XII, durante o reinado de Dom Sancho I, sobre ruínas de um castro lusitano. Na primeira metade do século XX foi edificado o castelo atual por iniciativa da Junta de Freguesia de Folgosinho.

Inaugurado em 2006, este museu visa promover e divulgar o famoso queijo da região, assim como os pastores/agricultores. Aqui poderá conhecer o núcleo alusivo ao fabrico artesanal deste afamado produto, assim como informar-se sobre a Rota do Queijo. Se desejar, o museu organiza também visitas a uma Queijaria Artesanal e permite a participação nos campinhos (sementeiras/plantação), de acordo com o calendário agrícola.

Troço pertencente a uma antiga via romana que ligava Guarda a Mangualde, sendo possível que pertencesse à via Viseu-Linhares. Encontra-se pavimentada com pedras alinhadas e dividida em três troços.

Trata-se de um antigo cemitério onde existem quatro espécies de túmulos: em forma de banheira, triangulares, antropomórficos e cavados em pedras móveis. Perto destas sepulturas, encontra-se o Penedo do Sino, um bloco pedunculado granítico, afeiçoado pelos agentes de meteorização, muito conhecido por se encontrar num estranho e belo equilíbrio. Este local foi ocupado entre os séculos I e II e mais tarde entre os séculos XII e XIII, acreditando-se, porém, que esta necrópole data desde o século VI ao século XIV.

Igreja construída entre o século XVII e o século XIX, a apresentar características barrocas, mas com alguns apontamentos neoclássicos. A fachada principal divide-se em três panos murários separados por pilastras toscanas, apresentando ainda um portal em arco abatido com dupla moldura recortada. No interior, destaque para a decoração, em reboco e pintura.