O Museu da Casa do Arco é um núcleo museológico criado no âmbito do programa de valorização das Ruínas Romanas de São Cucufate, por isso o seu espólio apresenta uma seleção de alguns dos materiais arqueológicos recolhidos nas intervenções realizadas, desde a pré-história até ao século XVIII.

Também conhecidas por ruínas de Santiago, tratava-se inicialmente de uma vila romana com origem no século I, alterada na primeira metade do século II e destruída no século IV, para dar lugar ao edifício hoje visível. Na Idade Média era Convento da Ordem Militar de Santiago, tendo sido abandonado no século XVI. O corpo central é enquadrado por dois torreões simétricos que lhe conferem grande monumentalidade.

Nesta casa nasceu a 7 de maio de 1857 o Dr. José Valentim Fialho de Almeida, romancista e panfletário. Fialho de Almeida, para além de crítico ilustre foi também o mais forte e original prosador da sua geração. Faleceu em 4 de março de 1911. À memória de Fialho de Almeida se mandou colocar nesta casa duas lápides: a primeira em 1 de agosto de 1926 e a segunda em 7 de maio de 1957.

Museu instalado no antigo edifício da escola primária. É composto por dois núcleos expositivos diferenciados, um inspirado no ambiente do edifício refere-se à História do Ensino Primário no concelho desde a inauguração da Escola primária em 1884 até ao seu encerramento em 1991, o outro núcleo, que aborda o século XX a partir dos anos 30.

Esta rua, bem como outras de Pedrógão, apresentam um tipo de construção nem sempre característica do Alentejo. Aqui, talvez aproveitando as características geológicas do local ou da zona envolvente, algumas casas são construídas tendo como parte integrante da construção grandes blocos de pedra, criando assim um cenário bastante atrativo e interessante.

Fortificação romana, reedificada pelos mouros e transformada num castelo medieval. Totalmente destruído pela ação da Reconquista Cristã, foi reconstruído em 1439, pela Casa de Bragança. Mais tarde foi aqui erigido o Paço dos Gamas, do qual subsistem apenas algumas ruínas e a torre do relógio.

Casa solarenga edificada em finais do século XV e sucessivamente modificada e ampliada durante os séculos XVII e XVIII. Possui três terraços suportados por muros e ornamentados por escadarias e fontes. Esta casa foi residência do poeta Sá de Miranda.

Igreja maneirista construída no século XVI, com uma planta longitudinal composta por uma nave e uma sacristia e anexo adossados, com um campanário no exterior. No interior, destaque para o púlpito no lado da Epístola.

Igreja isolada, cujo alcance é possível através da grande escadaria que a antecede. Na sua composição está uma nave, a capela-mor com torre sineira e sacristia. Foi reconstruída no século XIX.

Templo com fachada seiscentista encimada por um nicho com uma escultura da virgem, em pedra. Possui nave e capela-mor. O altar-mor apresenta retábulo em talha maneirista. A varanda que está ao lado da igreja dá acesso ao corpo dos serviços.