Forte localizado no sopé da Serra da Arrábida, a construção da sua torre de vigilância data de 1390. Em 1572 realizaram-se obras de ampliação, sendo completamente remodelado após as guerras de Restauração. Merece destaque a capela do forte, forrada a azulejos do século XVIII. No século XIX foi transformado em prisão e mais tarde em residência de férias do Rei D. Carlos e da Rainha D. Amélia. Em 1909, foi transformado em hospital de doenças ortopédicas, função que ainda hoje mantém.

Foi o primeiro farol de fogo de Portugal e foi mandado edificar em 1527, pelo comendatário do mosteiro de Santo Tirso, D. Miguel da Silva, que deixou rendimentos para, perpetuamente, serem acesos fogos de noite.

A construção do farol do Cabo Espichel data de 1790 e está ligada à primeira iniciativa de iluminar as costas portuguesas (conhecidas até à segunda metade do séc. XVIII como "costas negras" pelos navegadores ingleses). O sistema de iluminação só foi alterado em 1883. A partir daí deram-se várias modificações com vista a melhorar a sinalização (visual e sonora). Hoje em dia, o farol tem um alcance luminoso de 26 milhas e encontra-se totalmente automatizado.

O Farol dos Capelinhos foi terminado em 1903, após obras que demoraram mais de nove anos. A sua função primordial foi mantida até 1957, ano em que se deu a erupção do vulcão. A partir dessa data ficou em ruínas. É composto por um corpo retangular de dois pisos (um dos quais soterrado) e uma torre central octogonal. A sua requalificação e integração no Centro de Interpretação do Vulcão dos Capelinhos permite, hoje em dia, a subida à sua torre central de onde se tem uma vista muito singular sobre a paisagem vulcânica inóspita.

Localizado na margem direita do rio Guadiana, este farol funciona desde 1923. A sua torre circular, com 40 metros, proporciona magníficas vistas sobre a serra e o mar.

As muralhas do velho forte do cais do Tagarete, que servia de proteção aos ataques corsários dos séculos XVII e XVIII, continua ainda hoje a marcar presença, separando o porto de pesca da marina de Vila Franca do Campo.

Espaço dedicado à leitura, localizado no centro de Vila Franca do Campo.

Resultado de um protocolo celebrado entre a Câmara Municipal e a Universidade dos Açores, este museu encontra-se organizado com um espaço central, o Museu Municipal, e três núcleos museológicos integrados na comunidade: o Núcleo museológico da Olaria, o Núcleo museológico do Forno de Loiça e o Núcleo museológico da Fábrica da Luz. Aqui poderá ver objetos de olaria, cerâmica, conhecer as artes e ofícios tradicionais e apreciar uma coleção de embarcações tradicionais dos Açores. Funciona também como centro de investigação nas áreas da Arqueologia, Etnografia e História.

Construção civil do século XVII, com dez janelas de sacada, interrompidas pelo brasão da família Mattos e Silva e por um nicho onde se apresenta a imagem da Rainha Santa Isabel, aludindo à passagem da mulher de Dom Dinis por esta vila e que terá pernoitado num edifício onde mais tarde veio a ser construída esta casa. No decorrer das invasões francesas foi quartel-general das tropas luso-inglesas tendo aqui permanecido o Duque de Wellington e o General Beresford.

Museu localizado no Centro Geodésico de Portugal, no cume da serra da Melriça, resultante de uma parceria com o Instituto Geográfico Português. Aqui encontram-se expostos objetos e documentos sobre o Picoto da Melriça e sobre a evolução da cartografia a partir do século XIX. Dispõe ainda de uma pequena loja com objetos relativos ao concelho e à geodesia, um auditório multimédia e um bar.