Criado em 1977 no antigo Colégio dos Jesuítas, este museu conta a história da ilha e da cidade da Horta. A mostra é constituída por objetos etnográficos (realçando-se as rendas de crivo e peças artesanais feitas em miolo de figueira), objetos náuticos, tecnológicos (ligados à história das comunicações) e artísticos. Conta ainda com uma exposição de arte-sacra dos séculos XVI e XVII, de elementos e figuras religiosas recolhidas nas igrejas e capelas da ilha.

Este espaço aborda os temas do contrabando e a emigração, dois fenómenos sociais que marcaram a história recente da região. Pretende-se relembrar a vida clandestina e perigosa de muitos homens e mulheres melgacenses.

Torre classificada como Monumento Nacional. Guarda no interior uma exposição com o intuito de dar a conhecer o património arquitetónico e arqueológico e a evolução histórica do concelho de Melgaço, desde a Pré-história até à Idade Contemporânea.

Museu situado na zona histórica de Melgaço, no edifício da antiga guarda-fiscal. Aqui podem-se admirar milhares de cartazes e fotografias, máquinas do tempo do cinema mudo, equipamentos mais modernos e muitos filmes. Um vasto espólio doado ao município de Melgaço por Jean-Loup Passek, apaixonado pela vila. Passek dirigiu o departamento cinematográfico do Centro Georges Pompidou, em Paris, e foi diretor do Festival de Cinema de La Rochelle. O museu contém uma zona de exposição permanente, com um pequeno auditório, e espaços dedicados a exposições temporárias.

Antiga fortificação medieval localizada a 1033 metros de altitude. Atualmente quase em ruínas, conserva um recinto delimitado por panos de muralhas e duas portas. Destaca-se a Porta do Sapo. No local da primitiva fortificação roqueira existem vestígios de ocupações pré-históricas e da Idade do Ferro.

Templo de uma só nave, edificado em 1245. Merece especial realce o portal de arquivoltas ogivais e o portal norte com a "Árvore da Vida" lavrada no tímpano.

Ponte romana adaptada na época medieval, tendo sido transformada numa ponte com tabuleiro em cavalete com dois arcos plenos. Possui um arco de volta perfeita de aduelas almofadadas e um pequeno arco lateral. Ainda hoje conserva o pavimento original composto por grandes lajes e guardas de cantaria.

Do conjunto monástico subsiste a igreja que conserva elementos arquitetónicos interessantes. Na frontaria, o portal de quatro arquivoltas é o primitivo e na zona superior, refeita no século XVII, São Bernardo, o fundador de Cister, a Senhora da Assunção e S. Bento, encimadas pelo brasão da Ordem, fazem-nos companhia neste local isolado, mas soberbo. A cabeceira do templo é tripartida em capelas quadrangulares, revelando a arquitetura tipicamente cisterciense. O interior, de 3 naves, sem transepto, foi muito transformado na época moderna. Nas dependências monacais que se desenvolviam para sul e de que já nada resta, hospedou-se D. Filipa de Lencastre …

O Castelo de Melgaço consta atualmente de uma imponente Torre de Menagem - com três pisos, parapeito saliente sobre cachorros, coroada por merlões piramidais e com cobertura em telha de quatro águas - e o recinto amuralhado circundante, em bom estado de conservação. Crê-se que poderá ter tido 3 torres e duas portas, segundo Duarte de Armas no seu “Livro das Fortalezas” (1509). A torre atual alberga o Núcleo Museológico da Torre de Menagem de Melgaço.

Edifício românico datado do século XIII, que sofreu diversas alterações ao longo dos séculos. Destacam-se os portais românicos, a cachorrada, o óculo e os arcos ogivais.