Antiga Casa Mãe da Congregação Beneditina portuguesa, situa-se na região norte de Portugal, a seis quilómetros a noroeste de Braga, na freguesia de Mire de Tibães. Está classificado como Imóvel de Interesse Público desde 1944 e encontra-se, desde 1994, protegido por uma Zona Especial de Protecção. Fundado em finais do século XI, arvorou-se, com o apoio real e as concessões de Cartas de Couto, num dos mais ricos e poderosos mosteiros do norte de Portugal. A crise demográfica e económica que, a partir de meados do século XIV, se instalou em Portugal veio reflectir-se duramente no quotidiano monástico de Tibães …

Igreja edificada no século XVII, encerra em si o monumento mais antigo do cristianismo em Braga: uma pedra existente na sacristia que se diz ser do século VII e que teria pertencido a uma igreja visigótica. No interior destacam-se os retábulos de talha dourada e os azulejos historiados barrocos.

Capela construída entre 1756 e 1759, sendo o desenho da autoria do arquiteto André Soares. No topo da torre de Santiago encontra-se um conjunto sineiro e, na sua base, um oratório dedicado a Nossa Senhora da Torre, erguido como forma de agradecimento por a cidade ter sido poupada ao terramoto de 1755.

Capela maneirista caracterizada pela sua sobriedade arquitetónica e interior adulterado. Destaca-se o altar-mor constituído por um nicho de arco de volta inteira com a imagem de Cristo crucificado e duas telas pintadas com as imagens de Santa Rufina e Santa Inês.

Nesta igreja destacam-se os azulejos setecentistas de policarpo e um magnífico púlpito com dossel do século XVIII. Possui um claustro de dois andares com quatro galerias em cada andar.

Igreja integrada no Asilo Conde de Agrolongo, datada do século XVII. Possui tetos exemplares da melhor arquitetura religiosa de Braga, onde se destacam também os altares em talha dourada.

Capela onde se destacam as pinturas a fresco hispano-árabes do século XV, que se encontram no interior, bem como uma janela em ogiva com lindos vitrais, uma valiosa escultura de São Nicolau e o rico túmulo de Dom Gonçalo Pereira.

Da primitiva igreja subsiste apenas uma parte da cornija com alguns modilhões. O templo inicial, românico, datado do século XVI sofreu profundas alterações no século XVIII.

Capela datada do século XIV, onde se encontram valiosos túmulos, incluindo os do Conde Dom Henrique e de Dona Teresa. Destaca-se a notável execução de nervuras no teto, em abóbada de pedra.

Uma igreja de forma circular, onde na parte frontal se pode ver a imagem de Nossa Senhora de Guadalupe. Foi concluída em 1725, sob a alçada de Dom Rodrigo.